quarta-feira, 27 de junho de 2007

Mergulho na Madeira

Desde à muitos anos que o mergulho me tem fascinado em particular. Depois de ter mergulhado nos principais e preferenciais locais de mergulho no Continente (Berlengas, Sesimbra, Portinho da Arrábida, entre outros) e também nos Açores (Pico, São Miguel e Faial) falava-me apenas conquistar as águas límpidas da Madeira.
Surgiu então a oportunidade de realizar dois fantásticos e memoráveis mergulhos de onde passo a destacar e particularizar o mergulho realizado no Galo – Caniço, inserido na reserva natural do Garajau.
A acessibilidade ao local do mergulho fez-se através de um hotel, descendo num elevador 4 pisos abaixo do local de entrada. Chegamos ao local e constatamos condições fabulosas (balneários, acessibilidades, recepção). Foi-nos dada a liberdade de escolhermos o local para o mergulho e ficarmos autónomos em termos de perfil de mergulho. Eu com o meu amigo Francisco iniciamos o mergulho em excelentes condições de visibilidade e após alguns minutos submersos encontramos um conjunto de mais de 10 ratões que preenchiam disfarçadamente o fundo do mar. Entrei numa gruta com algum grau de dificuldade em termos de acessibilidade e pode constatar a imensa fauna marítima existente no local. Continuamos a deslumbrar a autentica beleza natural muito bem preservado e visualizarmos dezenas e dezenas de peixes a nadar entre nós. No final do mergulho fomos presenciados com um choco que sempre que sentia a nossa aproximação libertava um intenso jacto de tinta para ocultar a sua presença.
Depois de mergulho no Egipto e Açores este está registado na memória dos mais belos.

Uma palavra em particular para o meu amigo Duarte que no dia anterior me tinha proporcionado também um fantástico mergulho digno de registo.

Um abraço

MM

terça-feira, 26 de junho de 2007

Cannyong na Madeira

Enquadrado com a minha deslocação à ilha da Madeira onde estive durante o mês de Junho a ministrar formação surgiu a oportunidade através de um convite direccionado por um amigo pessoal em realizar uma nova experiência desportiva na minha vida: CANNYONG.
Este desporto que consiste em descer ribeiras e cascatas utilizando a técnica do Rappel, desde à muito que tinha o desejo de um realizar mas infelizmente nunca surgiram oportunidades. Estando eu presente no melhor local a nível Nacional para a realização do mesmo, não quis deixar de aproveitar a oportunidade.
Pelas 08h00 da minha o meu amigo Francisco foi-me buscar ao hotel e de imediato deslocamo-nos em conjunto com outros três amigos para o local onde iríamos finalizar o percurso. Equipamo-nos com os respectivos materiais e equipamentos e deslocamo-nos para o local onde iríamos iniciar a descida. Nesse local o caudal de água da ribeira era muito reduzido mas depois de caminharmos cerca de 15minutos começamos a encontrar maior caudal de água. O primeiro local com acumulação de água serviu para refrescar mas o melhor estava para vir.
Foi a partir do momento em que começamos a descer cascatas e a mergulhar em pequenos lagos com água límpida e muito fria que as emoções ficaram ao rubro. Foi fantástico poder observar toda a intensidade que a natureza nos pode proporcionar e que não sabemos valorizar da melhor forma. É indescritível a sensação sentida enquanto nos deslocávamos por entre vegetação intensa no meio de um riacho com descidas lindas em cascatas e mergulhos deliciosos em poços e pequenos lagos.
Foi um dia memorável que jamais será esquecido.

Agradeço a todos aqueles que tornaram realizado este meio desejo.

MM

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Formação na Madeira

Terminado o primeiro curso de Combate a Incêndio Urbanos e Industriais ministrado no arquipélago da Madeira através do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros da Madeira, (o primeiro de quatro consecutivos) surgiu o momento de confraternização entre os formadores e formandos. Fomos convidados para um jantar de final de curso realizado no Restaurante La Parreira – Campanário.
Não podendo estar todos os formandos presentes por motivos pessoais e profissionais, os que se fizeram representar dignificaram com toda a pompa e circunstancia o momento alusivo à comemoração de um feito.
A característica principal destes restaurante, que já conhecia do passado, está associada ao facto de sermos nós a comprar a carne no talho do proprietário de um lado da estrada, sendo no lado oposto o local que está reservado para assarmos e nos sentarmos à mesa para comer. Antes da refeição reunimo-nos no café ao lado do talho (que é propriedade do mesmo dono do talho/restaurante) e foi-nos servido uma semilha com pele e sal. Estando um pouco renitente à ideia acabei por comer e apreciar imenso o sabor da batata assim cozinhada.
Depois disso seguiu-se o jantar propriamente dito com a famosa espetada da Madeira a fazer as honras da casa, bem regada com um vinho característico da região. Depois de bem comidos e ainda mais bebidos, deslocamo-nos para Câmara de Lobos para "provar" a famosa poncha. A noite terminou pelas sensivelmente 03h00 da manha e o dia seguinte foi passado exclusivamente no conhecimento da ilha da Madeira, tendo sido percorrido todo o seu perímetro, transportados e conduzidos pelo caríssimo amigo Carlos pertencente aos Bombeiros de Ribeira Brava.

Foram dois dias memoráveis

Cumprimentos

MM

sábado, 2 de junho de 2007

Descida do Rio Mondego

A exemplo de anos anteriores foi organizado através dos Bombeiros Voluntário de Óbidos, uma descida do Rio Mondego em canoa, entre Penacova e Coimbra.
O encontro estava marcado para as 08h00 no quartel dos Bombeiros de Óbidos e como bons Portugueses que somos a saída só se registou pelas 08h30. Participaram neste evento 20 aventureiros canoistas (bombeiros e civis) acompanhados por outras oito pessoas que quiseram demonstrar a sua solidariedade pelos aventureiros do rio e assim partilhar um convívio com a natureza num dia diferente.
A viagem entre Óbidos e Penacova, num autocarro da Câmara Municipal disponibilizado gratuitamente para proceder ao nosso transporte, foi muito divertida como é natural neste tipo de convívio, sendo aproveitada para a distribuição dos elementos pelas canoas e assim ficarem definidos os respectivos pares (tarefa que não se tornou muito difícil).
À nossa chegada não foi fácil identificar o local de embarque nas canoas, mas depois de conhecermos outros locais (não andamos perdidos), efectuarmos manobras inversão de marcha com grande grau de dificuldade (perícia), de caminharmos um longo percurso e serem-nos distribuídas as canoas com as respectivas pagaias metemo-nos à agua e inerente aventura.
No percurso entre Penacova e Coimbra foram realizadas várias tentativas de viragens de canoas (quase todas com sucesso) e ninguém ficou livre de sentir a temperatura da água fresquinha que nos guiava em direcção a Coimbra e nos permitiu passar um fantástico dia em pleno e sincero convívio.
A viagem de regresso fui muito mais calma onde prevaleceu o descanso dos guerreiros na tentativa de reposição das energias perdidas durante o percurso realizado.

Uma experiência para mais tarde recordar e preferencialmente voltar a realizar.

A todos os presentes o meu agradecimento em particular pelo comportamento exemplar que apresentaram dignificando assim o espírito de grupo e em particular os Bombeiros de Óbidos.

Cumprimentos

MM