domingo, 4 de fevereiro de 2007

Tempo perdido (ou não)

Noite de Sábado para Domingo, normalmente vivida intensamente na companhia dos amigos num espírito integral de boa disposição, mente aberta, nostalgia, divertimento e acima de tudo muito muito bem estar emocional junto daqueles que nos fazem verdadeiramente felizes na razão da existência do nosso viver. Noites que normalmente se prolongam até ao nascer do sol e que permitem compreender determinadas circunstâncias que têm tempo e momentos próprios para serem vividas.
Hoje contrariamente ao que é normalmente habitual estou "preso" no meu habitual local de trabalho em virtude da realização de um curso no período de fim-de-semana.
Nestas horas "mortas" onde as ofertas de ocupação temporal em socialização são muito reduzidas, resta-nos o mundo virtual para ser explorado. E a questão que se coloca é a seguinte: Será que estou a perder tempo da minha vida pessoal para dar resposta a uma responsabilidade profissional? Podia muito bem estar em Óbidos com os meus amigos e acabo por estar aqui fechado em São João da Madeira em frente ao PC a dissertar vagamente sobre uma questão (quase que) filosófica. O que penso verdadeiramente sobre esse assunto em particular, e depois de ter ultrapassado algumas adversidades quer físicas quer emocionais, para mim não existe tempo perdido, existe sim uma racionalização do mesmo de acordo com as nossas realidades pessoais e profissionais, ou seja de acordo com o momento vivido deveremos encontrar soluções através das ferramentas que dispomos no momento para aproveitarmos todos os minutos e segundos a fazer algo que nos realize, o mínimo que seja, em termos pessoais e/ou profissionais. Não escondo que o mundo virtual inerente à Internet seja um dos meus recursos actuais, no entanto como já tive oportunidade de manifestar numa exposição anterior por vezes, quando é excessivamente utilizada como recurso para "passar" o tempo torna-se perigosa e até mesmo venenosa.
Depende (quase) exclusivamente de nós próprios, encontrarmos soluções para contornar os cenários onde o tempo (pensamos nós) não é verdadeiramente aproveitado, e que muitas vezes classificamos como tempo "perdido".
Partilhando convosco as minhas alternativas para combater os ócios da vida, elas passam por duas grandes vertentes distintas, que se podem interligar com relativa facilidade: A primeira e sem ordem especial de preferência está associada à leitura, onde tenho aprendido imenso através de reflexões de autores sobre os mais variadíssimos temas do comportamento social e pessoal que tanto me fascina; A outra vertente associa-se ao cinema em casa (neste caso concreto no trabalho) onde se podem retirar mais valias extremamente importantes no campo das aprendizagens e saberes, apenas temos que escolher os filmes certos para os momentos mais adequados ao nosso estado de espírito.
Para terminar de uma forma conclusiva quero reforçar a ideia que o tempo só se torna verdadeiramente “perdido” se nós próprios assim o desejarmos. Apresento e aconselhando duas excelentes alternativas (numa opinião muito pessoal) para que nos momentos onde possam pensar que não estão a usufruir integralmente do valor inqualificável do TEMPO possam assim aproveitá-lo utilmente na vossa formação pessoal.

Cumprimentos

MM

1 comentário:

Anónimo disse...

:) Dizes me isso tanta vez... Tenho pensado muito nessas sabias palavras que estão certinhas!!