quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Carnaval

Passado o período carnavalesco não posso deixar de registar através de breves palavras o intenso e fantástico fim-de-semana vivido.
Não sendo um amante da folia do Carnaval não consigo deixar de me associar à época festiva devido ao "arrastamento" provocado pelo meu grupo de amigos.
O fim-de-semana de Carnaval foi vivido quase que exclusivamente num programa intensamente cultural: Na noite de Sábado assisti a um Mega Concerto da Visão no Pavilhão Atlântico com um cartaz magnifico: Xutos e Pontapés, Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, GNR, Jorge Palma e Rádio Macau. Um super e muito agradável concerto que se iniciou às 09h30 em ponto (pontualidade Britânica, nada comum no nosso Pais), terminando pelas 03h30. Não posso deixar de destacar a brilhante e acima da média actuação dos Xutos, idêntica ao Vinho do Porto. No Domingo a continuidade cultural prometia e assim desloquei-me ao Casino de Lisboa para assistir a um espectáculo que tinha expectativas muito elevadas: STOMP, assim se designava o grupo que se propunha apresentar um conjunto de ritmos provenientes dos mais comuns objectos utilizados no nosso dia a dia. Com uma sala completamente esgotada iniciaram um espectáculo de cerca de duas horas com uma dinâmica surpreendente. Superou todas as minhas expectativas. É impressionante como a conjugação de vários elementos conseguem traduzir ritmos e movimentos vindos (quase) do impossível. Um exemplo concreto de como nada na vida tem sentido sem que haja uma interligação; nada na vida tem sentido sem que haja uma partilha, uma conjugação ou seja um colectivismo com objectivos singulares e comuns aos efeitos desejados. Um dos melhores espectáculos de ritmo, movimento, som e representação conjugados num único factor que vi até ao presente dia. Aconselho vivamente.
Depois de um intenso dia de descanso (segunda-feira) a noite aproximou-se e do nada surgiu um convite inesperado para um jantar com amigos. Depois de um intenso e longo jantar onde a comida e a bebida superaram as expectativas (uma vez mais), a pressão para me mascarar foi intensa, mas como é habitual não cedo a pressões e fui meramente a acompanhar (desmacarado) os mascarados. Dirigimo-nos para as Caldas e a festa começou logo na antiga praça do peixe onde um DJ passava músicas alusivas à folia carnavalesca. Entretanto após a chagada de umas amigas dirigi-me para o "sitio do costume" (Green Hill) onde a noite se prolongou até cerca das 08h00. Uma festa muitíssimo agradável onde me diverti imenso na companhia das pessoas que sempre me têm transmitido imensa alegria de viver.
Em titulo conclusivo quero deixar expresso e registado que muitos de nós temos tendência para em determinadas circunstancias da nossa vida usarmos determinadas "mascaras" para escondermos diversos sentimentos, circunstancias de vida e outras coisas que não pretendemos demonstrar publicamente ou a quem mais gostamos. Por vezes esta época festiva permite-nos ostentar de uma exuberância fora do normal e assim representarmos aquilo que mais desejaríamos de ser e/ou fazer.
Sinceramente NUNCA (associado ao passado) tive necessidade de me "mascarar" para as situações adversas (ou não) que a vida me tem proporcionado, e mesmo sem máscaras consigo viver e divertir-me de igual forma (ou mais) que os outros que andam mascarados para disfarçar sentimentos.
A todos vós muitos e intensos cumprimentos...
MM

2 comentários:

mergulho disse...

Olá Marco!
Não acreditas... mas tive mesmo pra ir ver os STOMP, mas, visto ser carnaval, não fui!
Beijinhos! Tânia

Anónimo disse...

desculpa pela invasao.. vi o endereço no hi5 e vim ver :) adorava ver os STOMP.. ai como te invejo. adoro o ritmo produzido com td e mais alguma coisa alguma vez imaginado. na escola uma vez a miha turma fez um espectaculo stomp com todo o material do ginasio.. foi uma loucura. um abraço Lee