segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Quando me amei de verdade

Depois de um fim de semana muitíssimo agradável onde o factor predominante imperou no convívio com os amigos através de um fantástico jogo de futebol no relvado sintético da Amoreira seguido de um jantar ainda mais agradável num restaurante nas Cruzes - Caldas da Rainha a noite de Sábado só poderia terminar da melhor maneira: na continuidade do convívio de amizade que depois do restaurante se propagou para os bares "Rádio Bar" e "Cais da Praia" com posterior passagem "obrigatória" pela Green Hill (intitulada por alguns amigos pessoais como a Capela onde todos os fins de semana devemos ir à missa). Já com o sol a querer fazer-se sentir e depois de ingerido o pequeno almoço comum aos Domingos (o famoso cachorro e/ou hamburger) deslocámos-nos para as respectivas casas, ficando hospedado a titulo gratuito na minha casa o grande amigo Eddy que acordou e saiu sem que eu me apercebesse.
Depois de acordar (pelas 15h30) preparei toda a minha bagagem para regressar pela primeira vez no presente ano a SJM para iniciar mais um processo formativo.
Em forma de conclusão quero deixar uma mensagem inerente ao convívio de amizade que permite a união das pessoas e que verdadeiramente nos sensibiliza para a importância de compreendermos com imensa facilidade que muito dificilmente se consegue viver isolado e individualizado da sociedade e do mundo. As relações que estabelecemos diariamente com as pessoas de quem mais gostamos e até mesmo com as outras que acabamos por conhecer casualmente permite-nos crescer mais e melhor tornando-nos mais fortes e conscientes de que a vida só tem sentido se for partilhada e vivida intensamente da forma que acharmos que seja a mais correcta, para nós e para quem mais gostamos.

Deixo-vos estas palavras para entenderam determinados valores da vida que devemos ter em consideração

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é: autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje, chamo isso! ... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento, ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje, sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não seja saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, a minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje, sei que se chama... Amor próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.Hoje, faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje, sei que isso é...Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje, descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar a reviver o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, vou mantendo-me no presente, que é onde a vida acontece.Hoje, vivo um dia de cada vez.
Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas, quando a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é.... SABER VIVER.

Não devemos ter medo dos confrontos...Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."

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